De bem com si próprio
Virou rotina falar que estamos na era em que todos nós fazemos mil
coisas ao mesmo tempo, mas sem ter foco em nada. Que com toda essa confusão,
nos tornamos mais ansiosos. E com isso, sofrer muito também.
Infelizmente
com tanta coisa acontecendo, a gente se esquece do mais importante: si próprio.
E esquecendo-se
da gente mesmo, e consumido por muita coisa, nossa saúde, seja física ou mental
vai pro espaço. E só nos damos conta quando já estamos num grau sério.
Seja afetando a
autoestima, iniciando uma depressão, síndrome do pânico, gastrite, enxaqueca,
TOC. Além da pressão que se sofre nas aulas, no estágio ou trabalho, na família,
e principalmente a cobrança em si mesmo, se olhando sempre com olhar muito
critico, como se nada tivesse bom.
Isso vai te
sabotando aos poucos até chegar num ponto insustentável.
E como
recuperar essa paz interior? Leva tempo, mas muito tempo.
Primeiro, você não consegue sozinho. Estar sempre perto de quem te
faz bem e te ajuda, é primordial. Buscar ajuda e ultrapassar o orgulho,
faz parte desse caminho também.
Com o tempo,
aos poucos você aprende o que quer, o que precisa fazer, pensar. Dominar a si
mesmo.
Assim, as
coisas que te deixavam mal, pilhado, consumindo de forma negativa suas
energias, vão diminuindo de intensidade.
A culpa das
coisas que aconteceram ou não, vai saindo das suas costas pouco a pouco. Entende-se
muito melhor o que se passou, com um olhar sereno. Se olha pras pessoas que
passaram ou ainda estão na sua vida. E que se agiram de uma forma que você não
faria, ou que é discordante da tua, não é porque a pessoa é ruim, mas sim
pois ela esta em outro momento da vida, seja pela idade, amadurecimento, ou
simplesmente as etapas naturais da vida.
O que é mais
real nos dias de hoje é que realmente com tanta informação, tanta facilidade tecnológica,
nós nos esquecemos das pessoas. Especialmente de se relacionar com elas. E se
são as pessoas que mudam o mundo, porque nos afastamos tanto delas?
Bom, talvez em
algum momento da via de cada um nos daremos conta de que não vale a pena ir no consciente
coletivo, na mania geral, no que todo mundo faz, e seremos mais individualizados
nas maneiras e menos individualistas.
Chega um
momento que se tem clareza pra perceber até o que foi dito acima. Ter a paz
interior pra perceber e não julgar mais.
Aproveitar as
coisas, mesmo não sendo no ritmo que você prefere, mas se adequando sem perder
sua essência. E principalmente sua tranquilidade. Como diz a sábia frase: corpo
são, mente sã. Mas ouso dizer que é o contrário, a nossa mente controla tudo,
desde o nosso corpo até nosso dia a dia e como viveremos ele.
E do nada se percebe
que as coisas melhoram, se aproveita muito mais coisas que se fazia antes, o
vazio que muitas vezes se sente, se enche e transborda.
E aí mesmo nos
tempos mais ansiosos, que remédio virou aperitivo e ter algum transtorno virou
até moda, o melhor é estar bem.
Não com os
outros, mas consigo mesmo. Não há coisa melhor. A partir disso, as coisas
começam a andar da maneira que você deseja. E se conquista o bem maior que o
ser humano pode ter: aproveitar a vida.
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